“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.” (Provérbios 3.5).
Estribar-se é o mesmo que “apoiar-se”.
A Palavra de Deus nos ensina a não apoiarmos nossa confiança em nosso próprio entendimento. Antes, devemos confiar no Senhor de todo o nosso coração.
O próprio entendimento do homem pode ser sua intelectualidade ou sua bagagem cultural. (Não que Deus não queira que usemos a inteligência e habilidades que Ele nos deu, mas estas não podem ser toda a base de nossa vida). Também, o homem pode ter como seu próprio entendimento as experiências da vida, boas ou ruins. Pode ter sido uma pessoa de sucesso, com saúde, procedente de uma boa família e com uma boa situação financeira. Tal condição pode proporcionar-lhe o senso de superioridade, de que não precisa do Altíssimo. Por outro lado, uma pessoa que acumulou fracassos ao longo de sua trajetória pode ser acometida de um sério sentimento de inferioridade. Nenhum dos dois, no entanto, seja o que se sente superior, ou o que sente inferior, pode apoiar-se em sua própria leitura da vida e das circunstâncias, pois todos nós precisamos olhar para Deus, confiar Nele, e apoiar nossa esperança nas verdades contidas em Sua Palavra.
Esta não é uma tarefa simples, pois nossa natureza humana é resistente aos princípios divinos, porém alcançar a plenitude de confiar no Senhor de todo o coração é uma valiosa e incomparável dádiva, que mudará completamente o destino de quem a possuir:
“Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” (Verso 6).
Veredas endireitadas são estradas apropriadas e seguras para caminhar.
Quão grande é o perigo de andar pela estrada da nossa própria compreensão, pois nosso coração é enganoso, e nossas emoções podem trair-nos. Todavia, ainda que, por muitas vezes, tenhamos andado por esse caminho perigoso, existe uma esperança, uma chance de nossas veredas serem endireitadas: Confiar no Senhor de todo o nosso coração e deixar de lado aquela antiga teimosia de apoiar-se em nosso próprio entendimento. Tal decisão é tão poderosa que pode consertar o que antes estava desajustado, e reconduzir quem estava a caminho do perigo para a estrada que leva à vida com abundância.
Juliane Couto Lucena – Jornalista e Redatora – Comunicação do STBG
Imagem ilustrativa: Rohan Makhecha / Unsplash.com